Todas as capitais e o DF têm manifestações contra reforma da Previdência

Ao menos seis manifestações ocorreram nas ruas de São Paulo nesta quarta-feira (15). Os atos são parte dos protestos organizados por sindicatos e pela sociedade civil em todo o país contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo federal e em tramitação no Congresso Nacional. O ato terminou por volta das 20h e a avenida, liberada às 21h20.


A Avenida Paulista e algumas vias do Centro foram bloqueadas para carros durante a passagem dos manifestantes. Os protestos que estavam espalhados pela cidade seguiram até a Paulista, onde se concentraram no fim da tarde (veja ao final desta reportagem os locais onde houve protestos nesta quarta-feira).

No início da noite, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à Paulista para participar do protesto. Por volta das 19h20, ele discursou contra o governo Temer e criticou as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo presidente. Ele falou durante cerca de 10 minutos. Depois do discurso, os manifestantes começaram a deixar a avenida.

No Paraná ônibus não circularam e a coleta de lixo foi paralisada. Professores da rede estadual e metalúrgicos também aderiram à mobilização nacional. Manifestantes se reuniram na Praça Santos Andrade e depois seguiram em caminhada pelo Centro de Curitiba com destino à Praça Nossa Senhora da Salete, em frente à sede do governo estadual. Sindicalistas disseram que 15 mil participaram do ato; a PM estimou 4 mil manifestantes na praça e que 7 mil na caminhada. Além disso, 35 agências bancárias e unidades administrativas ficaram fechadas.