A ECONOMIA, A POLÍTICA E OS TRABALHADORES

 

A economia dá sinais de estagnação e as consequências recaem sobre o comércio, a indústria, a indústria da construção civil e a prestação de serviços que começam a cortar investimentos e reduzir a oferta de produtos de bens duráveis e imóveis. Reflexo da retirada do crédito facilitado pelas instituições financeiras públicas e a elevada taxa de juros para o financiamento de atividades que acostumadas com tais facilidades começam a sentir fortemente a redução da busca pelos seus produtos e também a elevação dos custos de produção pela excessiva carga tributária cada vez mais agressiva na busca incansável da equipe econômica em reestabelecer o equilíbrio nas contas públicas.

 Ocorre que o governo não conta mais com a liderança e a credibilidade que gozava quando os cargos e ministérios eram moeda forte pelo apoio nas medidas governistas e faziam o governo passar como rolo compressor sobre a oposição.

Com as mentiras aplicadas aos brasileiros a presidente conseguiu renovar seu mandato, mas tem agora que conviver com a triste realidade, de que a verdade veio a tona, e, que as maravilhas apresentadas no período eleitoral não existem e o que de fato existe é um rombo gigantesco que tem produzido medo e apreensão na vida dos trabalhadores.

Pois a temida inflação, maior vilã do salário está de volta e com força.  Causada especificamente pela corrupção que desviou bilhões da maior empresa brasileira a Petrobras. Tudo parece redundante, pois estamos cansados de ouvir isso nos telejornais. Mas o que pouca gente sabe é que o país como o nosso que vem encolhendo sua economia em 3%, enquanto a média de crescimento mundial é de 3%, significa dizer que estamos nos distanciando a cada ano do resto do mundo em 6%, sem contar que nossos jovens estão saindo das faculdades sem uma perspectiva profissional. Ainda em pequena comparação de economias em desenvolvimento como a China que entrou num pequeno declive na sua economia crescerá mais de 7% ao ano. Países como o Brasil não podem crescer abaixo de 8% para se consolidar no mercado mundial como um país estável e capaz de atrair investimentos para que consigamos elevar os índices de desenvolvimento humano e social que garanta a dignidade da pessoa humana.

Nesse ambiente de instabilidade, de pedidos cassação de mandato, de juros altos, inflação galopante e de desempregos, os trabalhadores estão a assistir mais um filme de terror e de medo. Calejados pela carga tributária que consome 54% de tudo que se ganha e com a promessa de que mais maldades virão. Atônitos e sem rumo esperam mudanças na política econômica sem que recaia mais uma vez no bolso e nos ombros daqueles que realmente constroem o Brasil com o suor do rosto, da inteligência e da persistência em encontrar um motivo que de orgulho de ser brasileiro de novo.