Mobilidade Urbana

mauri-viana-fgts.jpgNa manhã desta quarta-feira (04/12), o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil – Fenatracoop e conselheiro curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, Mauri Viana estranhou ao saber que obras de mobilidade urbana voltadas para a Copa do Mundo de 2014 estão atrasadas e muitas paralisadas por falta de pagamento.

“No mínimo isso é muito estranho já que, nas obras estão sendo aplicados recursos do FGTS e como conselheiro curador posso garantir que todos os recursos já foram liberados ao governo federal.

Por isso o motivo da estranheza ao saber que estados estão com obras paradas ou atrasadas por falta de pagamento”, ressalta Mauri Viana De acordo com Viana, na próxima reunião do conselho curador do FGTS, levará este assunto para a pauta da reunião e pedirá explicações sobre essa situação aos representantes do governo federal junto ao conselho.

“Alguém precisará dizer ao povo o por que está acontecendo isso com as obras uma vez que, o concelho sempre deliberou favorável a liberação de recursos para este fim”, revela Mauri Viana.

Viana lembra também que, com o objetivo de auxiliar o governo, recentemente o conselho curador autorizou que os saldos contratuais de obras atrasadas ou paralisadas para a Copa do Mundo inscritas no programa Pró-Transporte, do Ministério das Cidades, possam ser usados em outros empreendimentos que estejam dentro dos prazos.

Antes da decisão, os recursos do FGTS definidos para uma determinada obra não poderiam "migrar" para outra, mesmo em caso de paralisação ou atraso dos trabalhos.

“Justificativa do governo federal ao solicitar isso ao conselho, foi de que a intenção era de dinamizar as obras de mobilidade urbana para a Copa, concentrando recursos naquelas que estão dentro do prazo ou apenas ligeiramente atrasadas.

Agora precisamos saber o porquê ainda estamos convivendo com obras atrasadas e muitas paralisadas por falta de pagamento”, aponta Mauri Viana.

Legenda Mauri Viana vai pedir explicações sobre essa situação aos representantes do governo junto ao conselho curador do FGTS