UGT recebe Procuradoria Geral do MPT e condena práticas antissindicais.

Na sexta-feira, 22 de fevereiro, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) recebeu a procuradoria geral da república do Ministério Público do Trabalho em sua sede, em São Paulo, como forma de se reconstruir uma nova relação entre o movimento sindical e a atuação deste no Ministério, em prol da defesa dos interesses sociais individuais ainda em desfalque nas relações de trabalho. O Procurador-Geral do Trabalho, Dr. Luís Antonio Camargo de Melo, mostrou-se aberto em ouvir as demandas das necessidades sindicais e reconheceu a importância das entidades de sindicalistas. “Acredito na força dessa central, na proposta que os sindicalistas da UGT defendem e gostaria de contribuir e colocar o meu gabinete no Ministério Público à disposição para receber vocês, e, com diálogo, conseguirmos avançar. Vivemos numa democracia, com debates de idéias e diferentes pontos de vista. E é com respeito que vamos conseguir entrar num ponto comum”, declarou. No encontro foi frisada a importância da liberdade sindical, a necessidade de se conhecer o papel desempenhado pelo Ministério Público assim como do movimento sindical. O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, pediu ao procurador que atente para as contribuições. “O sindicato presta muito serviço de assistencialismo, desenvolvendo papéis na área da saúde, como assistência médica, dentária, que seria da alçada de ações do governo. Assim como presta serviço no desenvolvimento de homologações. São situações ambíguas e é necessário abrir um diálogo”, frisou Patah ao se referir das reclamações das ingerências das práticas antissindicais. Entre os dirigentes da UGT presentes, também participaram: Edson Laércio de Oliveira, presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo e do Sinsaúde Campinas e Região; o Procurador Regional do Trabalho do Ceará, Dr. Francisco Gérson Marques de Lima; o vice-coordenador da procuradoria de liberdade sindical do Rio de Janeiro, Dr. Carlos Augusto e Dr. Raimundo. Fonte: Mariana Veltri, UGT - 25/02/2013