Correios devem normalizar entregas no Paraná na segunda-feira.

Os Correios devem normalizar as entregas de objetos postais no Paraná até a próxima segunda-feira (24). A greve da categoria terminou em 13 de outubro e naquela data a informação foi de que seriam necessários dez dias para que todas as correspondências e encomendas cheguem aos destinatários. A assessoria de imprensa dos Correios informou que o prazo será cumprido e que em algumas cidades do interior - onde o volume de entregas é menor - o tempo para a normalização pode ser menor. Aproximadamente 5 milhões de objetos postais ainda não foram entregues no estado, de acordo com a estimativa passada pela assessoria de imprensa dos Correios na manhã desta terça-feira (18). O número chegou a 7 milhões ao fim da paralisação e diminuiu com o mutirão de entregas feito no último fim de semana. Em 15 e 16 de outubro, cerca de 2 milhões de objetos postais foram entregues. Segundo os Correios, 2.629 funcionários participaram do mutirão no estado.  O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que 21 dias dos 28 de paralisação fossem compensados com trabalho extra nos fins de semana. Os outros sete dias foram descontados dos salários. Além desses 2 milhões de objetos postais, outros 3,5 milhões de correspondências e encomendas foram separadas e preparadas para serem entregues ao longo desta semana. O mutirão foi realizado em todo país e aproximadamente 38 milhões de objetos postais foram entregues. Outros 36,6 milhões foram preparados para serem encaminhados aos destinatários. Esse foi o quarto fim de semana que os Correios fizeram mutirões para aliviar o atraso de entregas. Entregas com horário marcado Os serviços de entregas dos Correios com hora marcada, suspensos durante a greve dos empregados da empresa, só voltarão a funcionar a partir da próxima segunda-feira (24). Segundo os Correios, essa é uma medida de segurança para que não haja atrasos nas entregas que preveem um horário determinado de entrega, como Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta. Os Correios querem primeiro regularizar a entrega das cartas e encomendas comuns para depois voltar a oferecer os serviços diferenciados. Fonte: Site; Jornal Gazeta do Povo, (18/10/2011).